sábado, 22 de dezembro de 2012

Há muitos anos o mundo uniu-se para ajudar as crianças do continente africano.


Hoje Portugal tem que se unir para ajudar as nossas crianças.





sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A Equipa do JácomeConsigo continua a crescer

Assim damos as boas vindas a primeira aluna da nossa Escola, que a partir deste momento passa a fazer parte integrante deste grupo de trabalho.


Bem vinda Ana Adão.


Obrigado pela tua disponibilidade.


Distribuição de Cabazes


Hoje distribuímos os primeiros 10 cabazes a famílias da nossa Escola.
Mas esta distribuição só foi possível, com a participação de muitos alunos, professores, pessoal não docente e dadores anónimos que desde o primeiro dia deste projecto entregaram bens alimentares e outros.

Obrigado a todos.

JacómeConsigo

sábado, 8 de dezembro de 2012


JÁCOMECONSIGO



O Projeto “JácomeConsigo”pretende ajudar famílias de alunos da Escola Secundária Jácome Ratton com carências económicas que não estão a ser apoiadas por outras instituições. 


Pode contribuir com: 


• bens alimentares (arroz, massa, leite, óleo, atum feijão, açúcar, bolachas, flocos de cereais …);
• produtos de higiene; • gel de banho, pasta de dentes, champôs, papel higiénico, pensos higiénicos; • vestuário/calçado (homem, senhora e criança);
• roupa de cama/mantas/cobertores/atoalhados ou turcos;

 Ajude-nos a ajudar quem mais precisa 

 Local da entrega: Portaria da Escola Secundária Jácome Ratton

terça-feira, 4 de dezembro de 2012


União Européia ratifica Convenção da ONU relativa à Assistência Alimentar

Quarta, 28 Novembro 2012 17:42
Kristalina Georgieva, Comissária europeia da Cooperação internacional , ajuda humanitária e resposta a situações de crise foi uma das comissárias que saudou a União Europeia pela ratificação da Convenção da ONU relativa à Assistência Alimentar, no passado dia 13 de Novembro, e que entrará em vigor a partir do dia 01 de Janeiro de 2013.
Para Georgieva, esta convenção internacional, da qual a UE é uma das organizações-fundadoras, representa um importante marco na luta contra a pobreza e a má-nutrição, assim como um compromisso alargado de apoiar os países mais vulneráveis a estas questões.

A desnutrição em crianças pequenas tem um forte impacto sobre o seu desenvolvimento, bem como sobre as economias nacionais. Entre as 171 milhões de crianças menores de cinco anos que são afetadas por nanismo, há 55 milhões de pessoas que sofrem de desnutrição aguda e 20 milhões são vítimas de desnutrição aguda grave.

Esta convenção aborda novas e importantes abordagens relacionados com a Assistência alimentar. Parte-se de uma perspectiva mais global destinada a responder às causas estruturais da insegurança alimentar e suas repercussões negativas, com a utilização de uma gama mais vasta de instrumentos que inclui, nomeadamente, além do fornecimento direto de bens alimentícios e de financiamento, a transferência ou fornecimento de serviços, de meios, de produtos de base, de capacidades ou competências.

É necessário agora que os Estados Membros da UE também (assim como outros atores internacionais) ratifiquem a Convenção o mais rapidamente possível, e dêem a sua contribuição para os esforços globais na luta contra a fome.

A Convenção sublinha ainda a importância da ligação entre iniciativas de assistência alimentar de curto prazo, com aquelas de longo prazo, que permitiria aos mais vulneráveis ganharem outro tipo de capacidades, de modo a estarem realmente preparados para eventualidades futuras que possam acontecer, aos quais estejam potencialmente expostos, como desastres naturais ou graves crises alimentares.

Mais informações
A Convenção de Assistência Alimentar é um acordo internacional que foi negociado pela União Europeia e outros 35 países (todos os Estados Membros da UE, mais a Argentina, Austrália, Canadá, Croácia, Japão, Noruega, Suíça e Estados Unidos da América). Consulte aqui a Convenção na íntegra (em francês).

Seu antecessor, a Convenção da Ajuda Alimentar, foi negociado em 1967 e vinha sendo atualizado regularmente desde então. A Convenção define regras específicas para a assistência alimentar por parte dos Doadores: exige que os membros forneçam uma quantidade mínima de assistência alimentar, demonstrando um compromisso entre os países doadores para combater a fome no mundo.

O acordo é baseado em princípios humanitários como humanidade, neutralidade, imparcialidade e independência. É também estabelecido de acordo com as necessidades, sendo este um pré-requisito crucial para maximizar a eficiência e eficácia da ajuda prestada e reduzir o número de pessoas subnutridas no mundo.

In: oikos.pt

sábado, 1 de dezembro de 2012

Mil Palavras

Fome infantil - não e não!

Nosso querido Rui, quantas crianças portuguesas haverá como tu, por estes dias, torturadas pela fome?

Por cada Rui, um crime colectivo. Uma omissão. Um crime público. Rui, desculpa-nos teres nascido num País da Europa onde, ao descobrirmos que não somos ricos, perdemos os valores. Desculpa-nos por, enquanto Nação, não estarmos a conseguir dar as mãos para garantir que nenhuma criança passe pela provação da fome, apesar da crise.
A principal crise, Rui, corrói os valores. Por estes dias, Portugal está cheio de macro-gaspares e micro-gaspares, todos cheios de dogmas, punições e erros de cálculo. Um nas finanças, muitos nas escolas, repartições, sindicatos. Todos a quererem provar o seu ponto por cima de toda a humanidade.
A principal crise, Rui, é a de quem não resolve mas julga. A crise é um autismo social incapaz de estabelecer prioridades.
Rui, no ano em que nasceste, outros cento e dez mil bebés gritaram à vida em Portugal. E, no ano em que desfaleces de fome, nem oitenta mil bebés libertarão os pulmões para o ar inicial. E este é o pior sinal de todos.
Também à tua mãe, essa senhora a que te unes na foto, devemos um grande pedido de desculpas. Achou ela, talvez, por mais impreparada, desditosa ou desprevenida, que a ti nunca faltaria esse amor umbilical, e o essencial para cresceres e te fazeres um homem bom. Amor, comida, saúde, casa, educação – que mais precisa cada átomo de um Povo para o fazer melhor?
Rui, não temos de ver a tua carita para adivinhar a amargura de quem não entende por que há-de estar a passar pela tortura da fome. Que mal fizeste tu, miúdo?
Precisamos de nos unir. Urge celebrar um pacto – casa a casa, escola a escola, terra a terra. Por mais que nos custe em esforço, dedicação, ou mesmo privação, nenhuma das nossas crianças sofrerá com fome. Ou não merecemos o nome de Portugal.
Por:Octávio Ribeiro, director do Correio da Manhã
in: Correio da Manhã